Mostrar registro simples

dc.contributor.authorCarvalho, Eros Moreira dept_BR
dc.date.accessioned2023-07-13T03:35:57Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.issn0101-3173pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/262099pt_BR
dc.description.abstractNeste artigo, argumenta-se que a abordagem ecológica da percepção oferece recursos para desarmar o argumento causal contra o disjuntivismo. Segundo o argumento causal, como os estados cerebrais que proximamente antecedem a experiência perceptiva e a experiência alucinatória correspondente podem ser do mesmo tipo, não haveria, portanto, uma boa razão para rejeitar que a experiência perceptiva e a experiência alucinatória correspondente tenham fundamentalmente a mesma natureza. O disjuntivismo com respeito à natureza da experiência seria, assim, falso. Identificam-se três suposições que apoiam o argumento causal: a suposição da indistinguibilidade, a suposição da linearidade e a suposição da duplicação. De acordo com a abordagem ecológica da percepção, essas suposições não se sustentam, abrindo espaço para a defesa de uma versão ecológica do disjuntivismo. Episódios perceptivos se estendem ao longo do tempo e são supervenientes ao sistema organismo-ambiente. Eles também podem ser distinguidos dos “correspondentes” episódios de alucinação, por serem o resultado de um processo controlado de sintonização, ao passo que as alucinações são passivas e refratárias às atividades de exploração e sintonização. Por fim, o disjuntivismo ecológico, na medida em que é imune ao argumento causal, se mostra vantajoso em relação aos disjuntivismos negativo e positivo.pt_BR
dc.description.abstractIn this paper, I argue that the ecological approach to perception provides resources to overcome the causal argument against disjunctivism. According to the causal argument, since the brain states that proximally cause the perceptual experience and the corresponding hallucinatory one can be of the same type, there would be no good reason to reject that the perceptual experience and the corresponding hallucinatory experience have fundamentally the same nature. Disjunctivism concerning the nature of the experience would then be false. I identify three assumptions that support the causal argument: the indistinguishability assumption, the linearity assumption, and the duplication assumption. According to the ecological approach to disjunctivism, these assumptions should be rejected, opening up room for a version of disjunctivism that I call ‘Ecological Disjunctivism’. Perceptual episodes are extended over time and are supervenient to the organism-environment system. They can be distinguished from the ‘corresponding’ hallucinations because the former results from a controlled process of attunement to the environment, whereas hallucinations are passive and insensible to the exploratory activities of the perceptual system. Finally, ecological disjunctivism, since it is immune to the causal argument, is more advantageous than negative and positive disjunctivism.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofTrans-form-ação : revista de filosofia. Marília, SP. Vol. 46, nesp 1 (2023), p. 147-174pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEcological disjunctivismen
dc.subjectDisjuntivismopt_BR
dc.subjectCausal argumenten
dc.subjectCausalidade (Filosofia)pt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectIndistinguishabilityen
dc.subjectDynamical feedbacken
dc.subjectEcological psychologyen
dc.titleO disjuntivismo ecológico e o argumento causalpt_BR
dc.title.alternativeEcological disjunctivism and the causal argument en
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001169667pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples