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dc.contributor.advisorGonzález, Rodrigo Stumpfpt_BR
dc.contributor.authorSilva, Henrique Souza dapt_BR
dc.date.accessioned2023-06-30T03:31:44Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/259659pt_BR
dc.description.abstractDesde o segundo governo Dilma (2014-2016), o Brasil tem passado pela aplicação de uma série de políticas de austeridade fiscal, cuja representação máxima culminou, em 2016, já no governo de Michel Temer, na Emenda Constitucional nº 95. Como foi possível acompanhar, o argumento central para se aplicar uma política fiscal de austeridade se deveu ao fato de que o excesso de gasto dos governos petistas havia provocado um desequilíbrio nas contas públicas e, por consequência, jogara o Brasil em uma crise econômica sem fim. Não infrequentemente, se defendeu o ponto de vista de que essas decisões eram puramente técnicas ou ainda racionais. Entretanto, quando analisamos a história da economia política do país e a literatura dedicada à discussão macroeconômica, observamos que muitas vezes o prognóstico de como sair da crise se assemelha – ou se confunde – com o de como se desenvolver economicamente. Dessa forma, o que é colocado como única saída possível, na verdade, está associado a formas de se conceber o desenvolvimento econômico; concepções que muitas vezes ficam na sombra do debate. A partir do exposto, este trabalho parte do seguinte problema: é possível, através da análise de falas/exposições dos ministros da Fazenda, de Fernando Henrique Cardoso à Jair Bolsonaro, identificar tipos de desenvolvimento econômico subjacentes a essas manifestações? A hipótese implícita ao problema é que os posicionamentos dos ministros dessa pasta não são puramente neutros ou técnicos – como às vezes fazem querer parecer –, mas que, sim, estão ligados à uma determinada filiação teórica e modos específicos de interpretar a realidade econômica e social que orientam seus discursos e sua ação. Para cumprir com o objetivo, foram elaborados três tipos ideais de desenvolvimento econômico: I. neoliberal; II. desenvolvimentista; III. novo-desenvolvimentista. Essa construção permitiu, a partir do uso do método de análise de conteúdo, classificar as manifestações dos ministros da Fazenda segundo algum dos tipos. Os resultados da análise demonstraram que, longe de estarem associadas à lógica da “razão” ou único caminho possível, e apesar de algumas variações, todos os ministros deram ênfase, nas suas manifestações, ao aspecto do equilíbrio fiscal, peça chave do tipo neoliberal.pt_BR
dc.description.abstractDesde el segundo gobierno de Dilma (2014-2016), Brasil viene aplicando una serie de políticas de austeridad fiscal, cuya máxima representación culminó, en 2016, en el gobierno de Michel Temer, en la Enmienda Constitucional nº 95. Cómo sigue, el argumento para aplicar una política de austeridad fiscal se debió al hecho de que el exceso de gasto de los gobiernos del PT había provocado un desequilibrio en las cuentas públicas y, en consecuencia, había llevado a Brasil a una crisis económica sin fin. No pocas veces se defendió la opinión de que estas decisiones eran puramente técnicas o incluso racionales. Sin embargo, cuando analizamos la historia de la economía política del país y la literatura dedicada a la discusión macroeconómica, observamos que muchas veces el pronóstico de cómo salir de la crisis es similar – o se confunde – con el de cómo desarrollarse económicamente. De esta forma, lo que se considera la única salida posible, en realidad se asocia a formas de concebir el desarrollo económico; concepciones que muchas veces quedan a la sombra del debate. A partir de lo anterior, este trabajo parte del siguiente problema: ¿es posible, a través del análisis de discursos/exposiciones de los ministros de los Ministerios de Hacienda, desde Fernando Henrique Cardoso hasta Jair Bolsonaro, identificar tipos de desarrollo económico subyacentes a estas manifestaciones? La hipótesis implícita al problema es que las posiciones de los ministros de esta cartera no son puramente neutrales o técnicas - como a veces lo hacen parecer-, sino que están vinculadas a una determinada filiación teórica y a formas específicas de interpretar la realidad económica y social. Realidad, que guía sus discursos y sus acciones. Para cumplir con el objetivo se elaboraron tres tipos ideales de desarrollo económico: I. neoliberal; II. desarrollista; III. nuevo-desarrollista. Esta construcción permitió, utilizando el método de Análisis de Contenido, clasificar las manifestaciones de los ministros de Hacienda según uno de los tipos. Los resultados del análisis mostraron que, lejos de asociarse a la lógica de la “razón” o del único camino posible, y a pesar de algunas variaciones, todos los ministros enfatizaron, en sus manifestaciones, el aspecto del equilibrio fiscal, parte clave del modelo neoliberal.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDesenvolvimento econômicopt_BR
dc.subjectDesarrollo económicoes
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.subjectMinistros de Haciendaes
dc.subjectPolítica fiscalpt_BR
dc.subjectNeoliberales
dc.subjectDesarrollistaes
dc.subjectNuevo-desarrollistaes
dc.titleDe Malan à Guedes : a perspectiva do desenvolvimento econômico pelos ministros da fazendapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001143885pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.graduationCiências Sociais: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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