Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorTeixeira, Luciana Barcellospt_BR
dc.contributor.authorCavalli, Marina Elispt_BR
dc.date.accessioned2023-05-11T03:39:19Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/257950pt_BR
dc.description.abstractA violência autoprovocada é definida como aquela em que uma pessoa inflige intencionalmente a si mesma, podendo ser dividida em comportamento suicida (ideação, tentativa e suicídio completo) e autoabuso (automutilação). A Organização Mundial da Saúde aponta alguns fatores de risco ao comportamento suicida, como fatores psiquiátricos, biomédicos, sociais, ambientais e culturais, além de outros eventos da vida. No caso do suicídio, para cada pessoa que morre, o número de indivíduos afetados pela perda, seja emocional ou economicamente, está entre cinco e dez. No Brasil, a violência autoprovocada é um agravo de notificação compulsória por parte dos serviços de saúde desde 2011, notificados ao VIVA/Sinan através da Ficha de Notificação Individual pelos profissionais de saúde de todos os níveis de atenção. Há evidências do papel do gênero neste processo saúde-doença, visto que a mulher possui uma condição de vulnerabilidade singular para a autoviolência. O objetivo do trabalho é descrever os casos de violência autoprovocada em mulheres em Novo Hamburgo/RS, através da Ficha de Notificação Interpessoal e Autoprovocada, entre os anos de 2015 e 2020. Os resultados apontam que a autoviolência é mais prevalente em mulheres brancas, heterossexuais, cisgêneros, de baixa escolaridade e casadas. Além disso, notou-se que prevalece a violência de repetição, realizada na residência da vítima, através de ingestão medicamentosa e com consumo de álcool. Acredita-se haver uma subnotificação da violência a população negra e LGBTQIA+. Estes aspectos, junto à gravidade da violência de repetição, podem ser utilizados para mais ações preventivas pelos serviços em saúde. Considera-se necessário destacar a necessidade do aprimoramento no preenchimento das fichas de notificação, a fim de qualificar os dados em saúde e a construção de políticas públicas mais efetivas, direcionadas às populações de maior vulnerabilidade. Como continuidade deste trabalho, propõe-se a realização de um estudo que conduza uma intervenção nos serviços de saúde, a partir das fragilidades percebidas no que tange, especificamente, ao preenchimento das fichas de notificação, considerando a riqueza de dados existentes na vigilância e possibilidades de intervenções com impactos positivos da vida das pessoas, contribuindo assim para o enfrentamento e redução das violências.pt_BR
dc.description.abstractSelf-inflicted violence is defined as the one in which a person intentionally inflicts herself, and can be divided into suicidal behavior (ideation, attempt and complete suicide) and self-abuse (self-mutilation). The World Health Organization points out some risk factors for suicidal behavior, such as psychiatric, biomedical, social, environmental and cultural factors, in addition to other life events. In the case of suicide, for every person who dies, the number of individuals affected by the loss, either emotionally or economically, is between five and ten. In Brazil, self-inflicted violence has been a target of compulsory notification by health services since 2011, notified to VIVA/Sinan through the Individual Notification Form by health professionals at all levels of care. Studies indicate that women have more suicide attempts, demonstrating that the gender role should be considered as an agent in the health-disease process, since the maintenance of this social role places women in a unique condition of vulnerability to self-violence. The present work sought to describe the cases of self-inflicted violence among women in the city of Novo Hamburgo/RS through the Interpersonal and Self-inflicted Notification Form, between the years 2015 and 2020. The results found indicate that self-violence is more prevalent in white, heterosexual, cisgender, low-educated and married women. In addition, it was observed the prevalence of repeated violence, carried out at the victim's residence and through drug intake with associated alcohol consumption. The results denounce an underreporting of violence against the black and LGBTQIA+ population. These aspects, together with the severity of repeated violence, can be used for more preventive actions by health services. It is considered necessary to highlight the need to improve the filling of notification forms, in order to qualify the health data and the construction of more effective public policies, aimed at the most vulnerable populations. As a continuation of this work, it is proposed to carry out a study that leads to an intervention in health services, based on perceived weaknesses regarding, specifically, the completion of notification forms, considering the wealth of data in surveillance and possibilities of interventions with positive impacts on people's lives, thus contributing to the confrontation and reduction of violence.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectSelf-inflicted violenceen
dc.subjectWomenen
dc.subjectComportamento autodestrutivopt_BR
dc.subjectAutomutilaçãopt_BR
dc.subjectEpidemiological surveillanceen
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectPublic healthen
dc.subjectNotification formen
dc.titleViolência autoprovocada em mulheres : reflexões sobre um problema de saúde publica a partir de pesquisa realizada em Novo Hamburgopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001167974pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Ciências Básicas da Saúdept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.graduationBiomedicinapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples