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dc.contributor.advisorFrizzo, Giana Bitencourtpt_BR
dc.contributor.authorBarros, Nicole de Carvalhopt_BR
dc.date.accessioned2023-03-29T03:24:37Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/256380pt_BR
dc.description.abstractA maioria das adoções no Brasil são inter-raciais entre pais brancos e filhos/as pretos/as. O momento de pré-cadastro, no qual futuros adotantes optam por características da criança é um dispositivo que estimula a reflexão sobre as relações raciais. A branquitude é uma ideologia presente desde o período de escravização, que compromete a relação entre brancos e não brancos, mas que apenas em estudos recentes foi reconhecida como existente. Portanto, o objetivo desse trabalho foi analisar como a branquitude se manifesta na expectativa de uma adoção inter-racial de pretendentes habilitados na fila de espera para adoção. Foram analisadas 40 entrevistas de acordo com o critério de amostra por exaustão no delineamento qualitativo exploratório. As transcrições das entrevistas foram analisadas por meio da análise temática reflexiva pelo auxílio do software NVivo. Os resultados demonstram que há implicitamente um discurso latente racista entre as falas dos participantes. Além disso, foi constatada uma relação entre a cor de pele da criança, a cor de pele dos pretendentes e a expectativa pelo tempo de espera na fila para adoção. Quanto “mais branco” o participante se considerava, mais a cor de pele escura da criança era preterida. No entanto, caso a expectativa do tempo na fila de espera fosse longo, a cor de pele escura da criança era mais tolerada. Nesse contexto, para elaborar a concepção de um filho/a negro/a, o pacto narcísico da branquitude foi posto em questão. Outra relação visualizada nesse estudo foi entre o reconhecimento da própria branquitude, a aceitação de crianças negras e o menor incômodo em nomear diretamente questões raciais. Como considerações finais, esse estudo aponta para a necessidade de reflexões e discussões que auxiliem na abordagem do racismo a fim de construir um ambiente e uma sociedade antirracista, na qual a criança preta se sinta pertencida e valorizada.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectAdoçãopt_BR
dc.subjectRelações raciaispt_BR
dc.subjectBranquitudept_BR
dc.titleA branquitude na expectativa de uma adoção inter-racialpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSilva, Patricia Santos dapt_BR
dc.identifier.nrb001131104pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.graduationPsicologiapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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