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dc.contributor.advisorFachinetto, Rochele Fellinipt_BR
dc.contributor.authorCarvalho, Daiane da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2022-07-19T04:47:23Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/243142pt_BR
dc.description.abstractEste Trabalho de Conclusão de Curso emana do objetivo de entender como a violência policial atinge as mulheres no Brasil. Para isto, parte da indagação de quais são as formas da violência praticadas por agentes do Estado contra as vítimas. A motivação para tal, corrobora com o exercício de ampliar o debate da violência de gênero, evidenciando os atos de violência estatal perpetrados por policiais e justificados pelo Estado. A insuficiência de estatísticas oficiais, levaram a análise de notícias e, assim, a mídia surge como ponto de partida, ou melhor, como uma modalidade de coleta de informações de expressões de violências pouco investigadas e visibilizadas em pesquisas ou relatórios. A partir da seleção de uma amostra de notícias o estudo observa que as mulheres estão expostas a violências cotidianas praticadas por agentes da segurança pública. As manifestações violentas ocorrem, predominantemente, em via pública são físicas e verbais sendo as últimas, explicitamente, carregadas de uma gramática sexista, racista e transfóbica. Dos 22 casos analisados, 8 notícias não expressam de nenhuma forma a identidade racial da vítima, o que compõe 36,4% da amostra. Das matérias que possibilitaram a apreensão dessa categoria de análise, em 11 delas as vítimas eram negras (50%) e em 3 as vítimas eram brancas (13,6%). Em maioria, os casos ocorreram em bairros periféricos das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Em relação a violência letal, 83% das vítimas da letalidade policial eram mulheres negras. Observamos a relevância dos marcadores de raça e território para a compreensão do fenômeno da violência policial contra mulheres, uma vez que ele atinge desproporcionalmente corpos negros em territórios racializados. Percebemos que no caso das violências policiais contra as mulheres entra em cena um novo dispositivo que são os vídeos. As imagens aparecem como principal instrumento de denúncia de uma manifestação invisibilizada da violência estatal no Brasil, capazes inclusive de contrariar as versões da polícia.pt_BR
dc.description.abstractThis Course Completion Work emanates from the objective of understanding how police violence affects women in Brazil. For this, it starts from the question of what are the forms of violence practiced by State agents against victims. The motivation for this corroborates the exercise of broadening the debate on gender violence, highlighting the acts of state violence perpetrated by police officers and justified by the State. The insufficiency of official statistics led to the analysis of news and, thus, the media emerges as a starting point, or rather, as a method of collecting information on expressions of violence that are little investigated and made visible in research or reports. From the selection of a sample of news, the study observes that women are exposed to daily violence practiced by public security agents. Violent demonstrations occur predominantly on public roads, they are physical and verbal, the latter being explicitly loaded with a sexist, racist and transphobic grammar. Of the 22 cases analyzed, 8 news items do not express the victim's racial identity in any way, which makes up 36.4% of the sample. Of the articles that allowed the apprehension of this category of analysis, in 11 of them the victims were black (50%) and in 3 the victims were white (13.6%). Most cases occurred in peripheral neighborhoods of the cities of Rio de Janeiro and São Paulo. Regarding lethal violence, 83% of victims of police lethality were black women. We observed the relevance of race and territory markers for understanding the phenomenon of police violence against women, since it disproportionately affects black bodies in racialized territories. We realize that in the case of police violence against women, a new device comes into play, which are videos. The images appear as the main instrument for denouncing an invisible manifestation of state violence in Brazil, even capable of contradicting the versions of the police.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectViolência policialpt_BR
dc.subjectViolenceen
dc.subjectGenderen
dc.subjectViolência de gêneropt_BR
dc.subjectViolência contra a mulherpt_BR
dc.subjectWomenen
dc.subjectSegurança públicapt_BR
dc.subjectPoliceen
dc.subjectStateen
dc.title"Respeita a polícia" : a violência policial como uma manifestação da violência contra mulheres no Brasilpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001145134pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.graduationCiências Sociais: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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