Mostrar registro simples

dc.contributor.authorKunz, Jaciel Gustavopt_BR
dc.contributor.authorCastrogiovanni, Antonio Carlospt_BR
dc.date.accessioned2022-06-10T04:58:58Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.issn0102-5198pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/240085pt_BR
dc.description.abstractO olhar ainda é o sentido humano predominante na experiência das paisagens, embora essa seja multissensorial. As paisagens convivem no confronto dialógico entre sujeito/objeto, distância/proximidade, olhar/Terra. Buscamos aqui uma interface entre aportes da Geografia Humanista-Cultural e os Estudos Turísticos, pautando-nos na Complexidade em Edgar Morin. Diante disso, este ensaio teórico tem como objetivo precípuo retomar a discussão em torno da escala geográfica no estudo, na percepção, na narrativa e/ou na representação das paisagens, dentro dos marcos das geografias do olhar e dos regimes de visibilidade vigentes (GOMES, 2013). Para isso, lançamos mão de pesquisa qualitativa bibliográfica, de caráter exploratório. Tencionamos geografizar o olhar, por meio da revisitação, ressignificação e contemporização das ideias atinentes, articuladas e re-sistematizadas em rede conceitual. Ressaltamos que a visão faz parte do corpo e, como tal, torna-se prática ocular, na qual concorre a psicofisiologia do olhar, e, também, os condicionamentos socioculturais e cânones estéticos. As paisagens são também praticadas e performadas. No campo do saber-fazer Turismo e das mobilidades dele decorrentes, parecem ser necessários novos paradigmas do olhar para as paisagens, que incorporem o movimento, a temporalidade, a fluidez como atributos que não se afastam do que se entende por paisagem classicamente, mas que questionem e acenem para novos modos de ver e de ser paisagem. A escala geográfica mostra-se decisiva na intelecção das múltiplas facetas, apresentações e experiências paisagísticas, quer por turistas/visitantes, quer não. Esse conceito coloca a paisagem em movimento e acrescenta novas camadas de significado e novas possibilidades de leitura interescalar. Por fim, lançamos questionamentos acerca das limitações do olhar para as paisagens e de seus distintos dimensionamentos escalares, desde o corpo dos sujeitos que as experenciam, alcançando as cosmografias.pt_BR
dc.description.abstractGaze still is a prevalent human sense in the experience of landscapes, although it is multisensory. Landscapes coexist in the dialogical confrontation between subject/object, distance/proximity, gaze/Earth. Here we pursue an interplay between contributions from Humanist-Cultural Geography and Tourist Studies, based on Edgar Morin’s Complexity. That said, this theoretical essay has as its core goal to address the discussion revolving around the geographical scale in the study, perception, narrative and/or in the representation of landscapes, within the framework of the geographies of gazing and of the current regimes of visibility (GOMES, 2013). To attain that, we used qualitative bibliographic research, with an exploratory character. We seek to geographize the gaze, through its revisiting, reframing, and compatibilizing of key ideas, which are articulate and re-systematized in a conceptual network. We sustain that the gaze is a part of the body, and as such, it becomes an ocular practice, in which the psychophysiology of vision converges with the socio-cultural conditioning and aesthetic canons. Landscapes are also practiced and performed. In the field of Tourism know-how, and its resulting mobility, new paradigms of looking at landscapes seem to be necessary, which would incorporate motion, temporality, fluidity. These attributes do not differ from what is meant by landscape classically, but question and point to new ways of seeing, and also, of being landscape. Geographical scales prove to be decisive in the understanding of the multiple facets, presentations and landscape experiences, whether by tourists/visitors, or not. This concept sets the landscape in motion, and adds new layers of meaning, as well as new possibilities for inter-scale reading. Finally, we raise questions on limitations of looking at landscapes, and their different scale dimensions, from the body of the subjects who experience them, until reaching cosmographies.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofBoletim de Geografia. Vol. 40 (2022), p. 21-36, e59394pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLandscapesen
dc.subjectTurismopt_BR
dc.subjectTourismen
dc.subjectGeografiapt_BR
dc.subjectScalesen
dc.subjectGazingen
dc.subjectBodyen
dc.titlePaisagens, turismo e as múltiplas escalas geográficas do olharpt_BR
dc.title.alternativeLandscapes, tourism, and the multiple geographical scales of gazing en
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001141357pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples