Perfil sociodemográfico de casos de violência autoprovocada no Rio Grande do Sul no período de 2014 a 2017
dc.contributor.advisor | Bedin, Lívia Maria | pt_BR |
dc.contributor.author | Ligório, Isadora Silveira | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-06-09T04:44:47Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2018 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/240019 | pt_BR |
dc.description.abstract | A violência autoprovocada caracteriza-se por lesões intencionais que uma pessoa inflige em si mesma e engloba comportamentos de autoagressões, tentativa de suicídio e suicídio. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2011 a 2016, foram notificados 176.226 casos de lesão autoprovocada no Brasil, com maior concentração nas regiões Sudeste e Sul para ambos os sexos. Autoagressão e tentativa(s) prévia(s) de suicídio são consideradas grandes fatores de risco para o suicídio consumado. Em 2015, no Brasil, o suicídio foi considerado a quarta maior causa de mortalidade por fatores externos, apresentando tendência de crescimento para os próximos anos. Por ser um grave problema de saúde pública mundial e por apresentar altas taxas de prevalência no Rio Grande do Sul, o artigo tem como objetivo analisar o perfil sociodemográfico de casos de violência autoprovocada no RS, no período de 2014 a 2017, além de avaliar os meios de violência predominantes e características associadas. Trata-se de um estudo quantitativo e descritivo, em que foram realizadas análises descritivas (frequências) e de associação (qui-quadrado). Participaram deste estudo 13.820 casos de violência autoprovocada, com média de idade de 34,27 anos (DP=16,12), sendo 64,78% do sexo feminino. Os dados foram extraídos do SINAN, a partir das fichas de notificação individual de violência interpessoal/autoprovocada (FIN-SINAN). Os resultados indicaram maior prevalência de casos de lesão autoprovocada em mulheres, solteiras, de ensino fundamental incompleto, na faixa etária do início da adolescência até a vida adulta, de zona urbana, em que a maior parte das ocorrências aconteceram na residência e apresentaram caráter repetitivo. Casos de violência autoprovocada ainda são subnotificados, o que faz com que o acesso aos dados populacionais seja limitado. Estudos sobre violência autoprovocada ainda são incipientes no Brasil. O registro desses eventos é necessário para compreender a sua prevalência, magnitude e gravidade. Os resultados obtidos, em sua maioria, corroboram com os dados encontrados na literatura. A notificação imediata desses eventos pode ser pensada como uma estratégia de prevenção para novas lesões, tentativas ou concretização do suicídio. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Psicologia do desenvolvimento | pt_BR |
dc.subject | Violência | pt_BR |
dc.subject | Suicídio | pt_BR |
dc.subject | Tentativa de suicídio | pt_BR |
dc.subject | Saúde mental | pt_BR |
dc.title | Perfil sociodemográfico de casos de violência autoprovocada no Rio Grande do Sul no período de 2014 a 2017 | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001088651 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Psicologia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2018 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Psicologia | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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TCC Psicologia (438)