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dc.contributor.advisorMonticielo, Odirlei Andrépt_BR
dc.contributor.authorFernandes, Fernando Schmidtpt_BR
dc.date.accessioned2022-03-17T04:46:26Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/235979pt_BR
dc.description.abstractBase teórica: diversos testes sorológicos voltados para a detecção de anticorpos contra SARS-CoV- 2 estão disponíveis comercialmente e seu uso tem sido descrito principalmente na avaliação da taxa cumulativa de infecção. Prevalência maior do que 90% é reportada para IgG positivo em períodos tardios após o episódio de COVID-19, mas prevalência menor é observada para IgM. A capacidade de detecção de anticorpos pelos diferentes testes sorológicos disponíveis parece ser heterogênea, especialmente em períodos tardios após a doença. Profissionais de saúde constituem uma população em risco para infecção por SARS-CoV-2 e seu adoecimento impacta diretamente a capacidade de resposta dos sistemas de saúde. Objetivo: determinar a prevalência de teste sorológico para COVID-19 positivo entre profissionais de saúde diagnosticados com COVID-19 há 6 meses ou mais e avaliar fatores clínicos, demográficos e ocupacionais associados. Métodos: estudo transversal conduzido em hospital terciário brasileiro. Foram incluídos profissionais que tenham realizado teste sorológico 6 meses ou mais após o diagnóstico de COVID-19 definido por teste RTPCR (Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) positivo. Características clínicas e resultado dos testes para detecção de IgG anti nucleocapsídeo e de IgM anti proteína S por imunoensaio de micropartículas por quimioluminescência (CMIA) foram obtidos em prontuário médico. Variáveis categóricas foram descritas em frequência e porcentagem e contínuas em mediana e percentis 25% e 75%. Foram calculadas as prevalências e IC 95% de testes IgG e IgM positivos. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para avaliar fatores associados a teste positivo por meio do cálculo de razão de prevalência (RP) e IC 95%. Foi adotado um nível de significância de 5%. Resultados: Foram avaliados 339 indivíduos, com mediana de idade de 41 (34-49) anos, sendo 72,9% mulheres. Apenas 8,6% necessitaram hospitalização por COVID-19. A maior parte dos indivíduos exercia atividade assistencial (73,7%) e atuava em local de trabalho não dedicado a pacientes com COVID-19 (56,2%). O tempo entre RT-PCR positivo e a realização do teste sorológico foi de 30 (28,2-32,8) semanas. A prevalência de IgG positivo foi de 38,6% (IC 95%: 33,2-44) e de IgM foi de 37,7% (IC 95%: 32,6-42,8), com baixa concordância entre os testes (Kappa=0,28). Prevalência de IgG positivo foi maior em indivíduos com mais idade (RP para aumento de cada ano de vida: 1,03; 1,01-1,04) e entre aqueles com história de hospitalização por COVID-19 (RP: 2,02; 1,49-2,75). Prevalência de IgM positivo foi maior em indivíduos com maior índice de massa corporal (IMC) (RP para cada aumento de 1 Kg/m² de IMC: 1,03; 1,00-1,06). Quanto maior o tempo entre o diagnóstico de COVID-19 e a realização do teste sorológico, menor a prevalência de IgG (RP para aumento de cada semana após o diagnóstico: 0,94; 0,91-0,98) e de IgM (RP para aumento cada semana após o diagnóstico: 0,95; 0,91-0,99) positivos. Conclusão: a baixa soroprevalência de IgG anti nucleocapsídeo avaliada por imunoensaio de quimioluminescência de micropartículas resultou em subestimação da taxa cumulativa de infecção. Além disso, IgM antiproteína S como marcador de infecção recente pode levar a conclusões equivocadas, pois está presente por longos períodos após a infecção por COVID-19.pt_BR
dc.description.abstractTheoretical basis: Several serological tests aimed at detecting antibodies against SARS-CoV-2 are commercially available and their use has been mainly described in the assessment of the cumulative rate of infection. A prevalence greater than 90% is reported for positive IgG in later periods after the COVID-19 episode, but a lower prevalence is observed for IgM. The ability to detect antibodies by the different serological tests available seems to be heterogeneous, especially in late periods after the disease. Health professionals constitute a population at risk for SARS-CoV-2 infection and their illness directly impacts the response capacity of health systems. Objective: to determine the prevalence of positive COVID-19 serological test 6 months or more after the diagnosis of COVID- 19 among health professionals and to assess associated clinical, demographic and occupational factors. Methods: cross-sectional study conducted in a Brazilian tertiary hospital. Professionals who had performed serological testing 6 months or more after the diagnosis of COVID-19, defined by a positive RT-PCR (Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) test, were included. Clinical characteristics and test results for anti nucleocapsid IgG and anti protein S IgM evaluated by chemiluminescence microparticle immunoassay (CMIA) were retrieved from medical records. Categorical variables were described as frequency and percentage and continuous variables as median and 25% and 75% percentiles. Prevalence and 95% CI of positive IgG and IgM tests were calculated. Poisson regression with robust variance was used to assess factors associated with positive testing by calculating the prevalence ratio (PR) and 95% CI. A significance level of 5% was adopted. Results: A total of 339 individuals were evaluated, with a median age of 41 (34-49) years, 72.9% women. Only 8.6% required hospitalization for COVID-19. Most individuals worked in assistencial care (73.7%) and in a work area not dedicated to patients with COVID-19 (56.2%). The period of time between positive RT-PCR and serological testing was 30 weeks (28.2-32.8). The prevalence of positive IgG was 38.6% (95% CI: 33.2-44) and of positive IgM was 37.7% (95% CI: 32.6-42.8), with low agreement between the tests (Kappa=0.28). Prevalence of positive IgG was higher in older individuals (PR for increase in each year of life: 1.03; 1.01-1.04) and in those with a history of hospitalization for COVID-19 (PR: 2.02; 1.49-2.75). Prevalence of positive IgM was higher in individuals with higher body mass index (BMI) (PR for each increase of 1 Kg/m² in BMI: 1.03; 1.00-1.06). The longer the time between diagnosis and serological testing, the lower the prevalence of positive IgG (PR for each week after diagnosis: 0.94; 0.91-0.98) and positive IgM (PR for each week after diagnosis: 0.95; 0.91-0.99). Conclusion: the low seroprevalence of IgG anti nucleocapsid assessed by microparticle chemiluminescence immunoassay leads to underestimation of the cumulative rate of infection. Furthermore, IgM anti protein S as a marker of recent infection may lead to wrong conclusions, considering the presence of positive IgM after a long period of COVID-19 infection.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCOVID-19 serological testingen
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectSARS-CoV-2pt_BR
dc.subjectHealthcare workersen
dc.subjectPrevalênciapt_BR
dc.subjectPessoal de saúdept_BR
dc.titlePrevalência de anticorpos IGG anti proteína do nucleocapsídeo e IGM anti proteína S de SARS-cov-2 após 6 meses do diagnóstico de covid-19 entre profissionais de saúde de hospital terciário e fatores associadospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001138256pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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