Análise da conjuntura de incorporadoras e construtoras frente ao movimento Environmental, Social and Governance – ESG no Brasil

Abstract

O termo ESG ganhou bastante relevância nos últimos anos, e passou a ser um componente constante nos relatórios e discursos das principais empresas e entidades globais. A construção civil, sendo um dos principais setores econômicos do Brasil, possui um enorme potencial, embora ainda pouco explorado, para contribuir nas três frentes defendidas por esse movimento: a responsabilidade ambiental, a responsabilidade social e as boas práticas de governança corporativa. A plena compreensão dos impactos causados atualmente nesses três âmbitos é um item indispensável para que essas empresas passem a contribuir de forma mais assertiva nesse novo contexto, assim como o desenvolvimento de ações e medidas que proporcionem não só melhorias para a sociedade, como também lucros para aquelas que as efetuarem. Construtoras e incorporadoras de outros países podem servir de exemplo para o mercado nacional, assim como outros setores da economia brasileira mais maduros e responsáveis também o podem. O cenário atual apresenta tímidos avanços se comparados aos séculos passados, porém mostra-se promissor por conta da crescente pressão do mercado consumidor e, mais recentemente, do mercado financeiro.

The initials ESG have received a great deal of relevance in recent years, becoming a constant topic among reports and speeches of leading companies and entities. As one of the most relevant economic sectors in Brazil, civil construction holds enormous potential, yet little explored, to contribute to the three areas defended by this movement: environmental responsibility, social responsibility and good corporative governance practices. A full understanding of the impacts currently caused in these three areas is an indispensable item for these companies to start contributing more assertively in this new context, as well as the development of actions and measures that provide not only improvements for society, but also profits for those that make them. Construction and development companies from other countries might act as an example for the national market, as such as other sectors of the Brazilian economy that are more mature and responsible. The current scenario presents timid advances compared to the past centuries, but it is promising due to the growing pressure from the consumer market and, more recently, the financial market.