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dc.contributor.advisorPerez, Leandro Reus Rodriguespt_BR
dc.contributor.authorGonçalves, Maria do Carmo Ferreirapt_BR
dc.date.accessioned2021-05-04T04:27:32Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/220475pt_BR
dc.description.abstractA resistência a antimicrobianos foi considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma “pandemia invisível”. A COVID-19, uma doença respiratória causada pelo vírus SARS-CoV-2, surgiu em dezembro de 2019 na China e, em poucos meses, atingiu o mundo inteiro. O novo coronavírus alterou a vida cotidiana e medidas foram implementadas para prevenir a disseminação do vírus como a efetiva higiene das mãos e restrição de circulação. Ainda não há tratamento comprovado para a COVID-19, então a incerteza e ansiedade em torno da doença contribuíram para a generalizada e excessiva prescrição de antibióticos. Estes medicamentos são amplamente utilizados para tratar infecções secundárias bacterianas em pacientes da COVID-19, especialmente no ambiente hospitalar. Podem ser considerados como fatores de risco para infecções nosocomiais a idade avançada, doenças sistêmicas subjacentes, necessidade de uso de respirador e prolongadas estadias em UTIs. De forma geral, evidências sugerem que a coinfecção bacteriana não ocorre frequentemente, entretanto as taxas de prescrição de antimicrobianos são altas. Contudo, o tratamento antibacteriano é extremamente necessário quando micro-organismos multirresistentes são responsáveis pela infecção. Nestas situações, o tratamento torna-se mais difícil e mais caro, a internação é mais longa e as chances de óbito aumentam. Antimicrobial stewardship é um programa coordenado para garantir um uso apropriado de antimicrobianos, limitar o surgimento de patógenos resistentes e salvaguardar os antimicrobianos para o futuro. Existe a possibilidade destes programas terem sido afetados pela urgência causada pelo novo coronavírus, uma vez que os profissionais de saúde, que antes dedicavam parte do seu tempo de trabalho a essas atividades preventivas, hoje se dedicam prioritariamente ao combate à doença. Estas equipes devem permanecer ativas, pois é possível que haja um aumento da resistência aos antimicrobianos a longo prazo e os impactos podem permanecer mesmo no período pós COVID-19.pt_BR
dc.description.abstractAntimicrobial resistance was named by the World Health Organization (WHO) as an "invisible pandemic". COVID-19, a respiratory disease caused by the SARS-CoV-2 virus, emerged in December 2019 in China, and in a few months reached all the world. The novel coronavirus has changed the daily life, measurements were implemented to prevent the virus spread like effective hand hygiene and circulation restriction. There isn't a proven treatment for COVID- 19 yet, so the anxiety and uncertainty surrounding the disease contributed to the widespread and excessive prescription of antibiotics. These medicines are widely used to treat bacterial secondary infections in COVID-19 patients, especially in the hospital environment. Could be considered as risk factors for nosocomial infections such as old age, underlying systemic diseases, need for respirator use and prolonged ICU stays. In a general view, evidence suggests that bacterial co-infection isn’t frequent, but prescribing rates of antimicrobial agents are high. However, antibacterial treatment is extremely required when the multidrug-resistant organisms are responsible for the infection. In these situations, treatment becomes harder and more expensive, the hospital stay is longer, and the chances of death increase. Antimicrobial stewardship is a coordinated program to ensure appropriate antimicrobial use, limit the emergence of resistant pathogens and safeguard antimicrobials for the future. There is a possibility that these programs have been affected by the urgency caused by the novel coronavirus, as health professionals, who previously dedicated part of their working time to these preventive activities, today are primarily dedicated to fighting the disease. These teams must remain active, as it is possible that there will be an increase in resistance to antimicrobials in the long term, and the impacts may remain even in the post-COVID-19 period.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectAntimicrobial resistanceen
dc.subjectSARS-CoV-2en
dc.subjectInfecções por coronaviruspt_BR
dc.subjectBetacoronaviruspt_BR
dc.subjectAntimicrobial useen
dc.subjectCo-infectionen
dc.subjectResistência microbiana a medicamentospt_BR
dc.subjectMultidrug resistant microorganismsen
dc.subjectGestão de antimicrobianospt_BR
dc.subjectAntimicrobial stewardshipen
dc.titleCovid-19 e resistência a antimicrobianos : impactos, desafios e novas perspectivaspt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001124860pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Ciências Básicas da Saúdept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationCurso de Especialização em Microbiologia Clínicapt_BR


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