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dc.contributor.advisorKnorst, Marli Mariapt_BR
dc.contributor.authorGhisi, Caroline Uberpt_BR
dc.date.accessioned2019-02-20T02:37:59Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/188973pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A internação hospitalar pode ser um bom momento para parar de fumar. O paciente encontra-se em uma situação de vulnerabilidade por doença, onde experimenta um ambiente livre de cigarro, podendo tornar-se receptivo a intervenções para cessação. Objetivos: Determinar a prevalência de tabagismo em pacientes hospitalizados, o perfil e o conhecimento destes tabagistas sobre as doenças tabaco-relacionadas, assim como avaliar a prática assistencial relacionada ao tabagismo na internação hospitalar. Métodos: Estudo descritivo transversal contemporâneo, baseado em entrevistas com adultos internados em um hospital universitário de nível terciário, realizadas em três dias consecutivos em novembro de 2015. Foi utilizado um questionário estruturado, medida de monóxido de carbono no ar expirado e posterior revisão do prontuário para verificação do registro das práticas assistenciais relacionadas ao tabagismo. Resultados: Foram entrevistados 300 pacientes. Destes, 129 (43%) eram não tabagistas, 125 (41,6%) eram ex-tabagistas, 46 (15,3%) eram tabagistas, com carga tabágica média de 42,7 ± 28,3 maços-ano, e 86 (27,7%) relataram exposição passiva à fumaça do cigarro. Dos tabagistas ativos, 87% relataram desejo de parar de fumar e 52,2% referiram não ter recebido qualquer tipo de orientação em relação à cessação do tabagismo. Embora 91,3% estivessem internados em decorrência de alguma doença tabaco-relacionada, apenas 56,2% relataram acreditar que sua doença era, de fato, decorrente do tabaco. O monóxido de carbono no ar exalado, medido em 212 pacientes, mostrou níveis ≥ 10 ppm em 4 (1 relatou ser tabagista ativo e 3 ex-tabagistas). A revisão dos prontuários mostrou que 46 (15,3%) não tinham nenhum registro relacionado a tabagismo e em 36 (12%) os registros discordavam das informações obtidas nas entrevistas. Registro de exposição passiva à fumaça do cigarro foi encontrado em apenas um prontuário. Tabagismo com seu respectivo código (CID-10) constava na lista de diagnósticos em três prontuários (1%) e um plano para continuidade do tratamento do tabagismo após a alta hospitalar estava descrito em dois (0,6%). Conclusão: Cerca de 15,3% dos pacientes internados eram tabagistas ativos e a maioria estava motivada e aceitaria ajuda para parar de fumar; os conhecimentos sobre doenças tabaco-relacionadas são limitados entre os tabagistas. A revisão de prontuários mostrou que o tabagismo é subdiagnosticado, subregistrado e subtratado durante a internação hospitalar.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Hospitalization can be a good moment to quit smoking. The patient is in a situation of illness vulnerability, where experiences a cigarette-free environment, being able to become receptive to interventions for smoking cessation. Objectives: To determine the prevalence of smoking in hospitalized patients, the smokers' profile and their knowledge about tobacco-related diseases, as well as evaluate the smoking-related care practice during hospitalization. Methods: Contemporary descriptive cross-sectional study, based on interviews with adults admitted to a tertiary-level universitary hospital, conducted on three consecutive days in November 2015. A structured questionnaire was used, carbon monoxide in the exhaled air was measured and subsequent revision of the chart was done to verify the registration of smoking-related health care practices. Results: 300 patients were interviewed. Of these, 129 (43%) were non-smokers, 125 (41.6%) were former smokers, 46 (15.3%) were current smokers, with a mean smoking history of 42.7 ± 28.3 pack-years, and 86 (27.7%) reported passive exposure to cigarette smoke. Among current smokers, 87% reported a desire to quit smoking and 52.2% said that didn't receive any kind of orientation about smoking cessation. Although 91.3% were hospitalized in consequence of some tobacco-related illness, only 56.2% reported believe that their disease was actually due to tobacco. Carbon monoxide in the exhaled air, measured in 212 patients, showed levels ≥ 10 ppm in 4 (1 reported being current smoker and 3 ex-smokers). The review of the medical charts of all patients showed that 46 (15.3%) haven't had any smoking-related register and in 36 (12%) the records disagreed with the information obtained in the interviews. Registration of passive exposure to cigarette smoke was found in only one medical chart. Smoking with its respective code (ICD-10) was included in three (1%) medical charts and a plan to maintain the smoking treatment after hospital discharge was described in two (0,6%). Conclusion: About 15.3% of inpatients were current smokers and most of them were motivated and would accept help to quit; knowledge about tobacco-related diseases is limited among smokers. The medical charts review showed that smoking is underdiagnosed, underrecognized and subtreated during hospitalization.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTabagismopt_BR
dc.subjectSmokingen
dc.subjectPacientes internadospt_BR
dc.subjectEpidemiologyen
dc.subjectAbandono do uso de tabacopt_BR
dc.subjectSmoking cessationen
dc.subjectHospitalized patientsen
dc.titlePrevalência, registro e abordagem do tabagismo em pacientes internadospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001080619pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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