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dc.contributor.advisorMoriguchi, Emílio Hideyukipt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Vitor Pelegrim dept_BR
dc.date.accessioned2017-11-01T02:32:48Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/169983pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais prevalente e aumenta em 5 vezes o risco de acidentes vasculares cerebrais (AVC). Sua prevalência aumenta à medida que envelhecemos e estima-se que entre os indivíduos com mais de 80 anos, pelo menos 10% seja portador de FA. Os infartos cerebrais entre os pacientes fibrilados tendem a ser mais extensos, provocando sequelas mais graves e também são caracterizados por maior mortalidade. A anticoagulação com antagonistas da vitamina K ou dos novos anticoagulantes orais reduz de forma significativa a incidência e a gravidade destes eventos vasculares e é recomendada a todos os pacientes portadores de um ou mais fatores de risco para AVC. Apesar destas recomendações, muitos pacientes ainda deixam de ser anticoagulados, especialmente os mais idosos. Estima-se que metade dos pacientes com indicação de anticoagulação não esteja recebendo tratamento. Objetivos: O objetivo principal foi avaliar a prevalência de anticoagulação oral nos pacientes fibrilados com fatores de risco para AVC em um centro terciário. Os objetivos secundários foram examinar as opções de tratamento escolhidas, verificar quais fatores podem estar associados à não prescrição de anticoagulação nestes pacientes e quais podem estar relacionados à maior ou menor eficácia da anticoagulação com antagonistas de vitamina K. Resultados: Foram avaliados 145 pacientes portadores de fibrilação atrial dos Ambulatórios de Medicina Interna e Geriatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre através da revisão dos prontuários e da aplicação de questionários por telefone. A prevalência de anticoagulação foi de 78%. Não houve diferenças entre anticoagulados e não anticoagulados em relação às variáveis estudadas. Foi constatada associação entre maior grau de dependência e eficácia da anticoagulação (p=0,04). Conclusão: A prevalência de prescrição de anticoagulação oral neste grupo de pacientes está acima da média descrita na literatura. Não houve diferença significativa entre pacientes anticoagulados e não anticoagulados em relação às demais variáveis estudadas. Foi constatada uma maior eficácia na anticoagulação oral dos pacientes mais dependentes, possivelmente relacionada ao controle da anticoagulação por terceiros.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Atrial fibrillation (AF) is the most prevalent cardiac arrhythmia and increases the risk of stroke by 5 times. Its prevalence increases as we age and it is estimated that among individuals older than 80 years, at least 10% have AF. Cerebral infarctions among fibrillated patients tend to be more extensive, causing more severe sequelae and are characterized by increased mortality. Anticoagulation with vitamin K antagonists or new oral anticoagulants significantly reduces the incidence and severity of these vascular events and is recommended for all patients with one or more risk factors for stroke. Despite these recommendations, many patients are still no longer anticoagulated, especially the elderly. It is estimated that half of the patients with indication for anticoagulation are not receiving treatment. Objectives: The main objective was to evaluate the prevalence of oral anticoagulation in fibrillated patients with risk factors for stroke in a tertiary center. The secondary objectives were to examine the treatment options chosen, to verify which factors may be associated with the non-prescription of anticoagulation in these patients and which may be related to the greater or lesser efficacy of anticoagulation with vitamin K antagonists. Results: 145 patients with atrial fibrillation of the Ambulatory of Internal Medicine and Geriatrics of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre were evaluated through the revision of the medical records and the application of telephone questionnaires. The prevalence of anticoagulation was 78%. There were no differences between anticoagulated and non-anticoagulated patients in relation to the studied variables. An association between greater degree of dependence and efficacy of anticoagulation was observed (p = 0.04). Conclusion: The prevalence of oral anticoagulation prescription in this group of patients is higher than described in the literature. There was no significant difference between anticoagulated and non-anticoagulated patients in relation to the other variables studied. It was observed a greater efficacy in the oral anticoagulation of the more dependent patients, possibly related to the control of the anticoagulation by third parties.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFibrilação atrialpt_BR
dc.subjectAnticoagulantespt_BR
dc.subjectAcidente vascular cerebralpt_BR
dc.subjectIdosopt_BR
dc.titlePrescrição de anticoagulantes orais e funcionalidade em pacientes idosos portadores de fibrilação atrial em acompanhamento ambulatorial em centro terciário no sul do Brasil (Projeto AFINA)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001050868pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovascularespt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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