Cefaléia em acadêmicos de Enfermagem

Abstract

O estudo teve como objetivo identificar a incidência e características de cefaléia entre os acadêmicos de enfermagem do Curso de Graduação de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisa do tipo exploratório descritivo com abordagem quantitativa, a amostra foi de 87 sujeitos num total de 403 alunos matriculados no curso, considerando um grau de confiabilidade de 95% e uma margem de erro de 10%. A coleta de dados foi realizada com instrumento estruturado com questões fechadas e análise através da estatística descritiva. Como resultado foi identificado que 70 (80,45%) sujeitos da amostra apresentaram queixas de cefaléia, cujas características mais evidentes foram a freqüência semanal de intensidade moderada e duração por horas. Entre os fatores predisponentes apontados pelos informantes como desencadeantes de cefaléia estão o estresse (71,43%), o período menstrual (51,43%) e o de ficar sem comer (50%). As necessidades humanas básicas mais afetadas foram a alteração de humor (77,14%), a regulação neurológica (70%), e o sono e repouso (52,86%).