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dc.contributor.advisorTettamanzy, Ana Lúcia Liberatopt_BR
dc.contributor.authorDill, Luis Fernando Barbosapt_BR
dc.date.accessioned2024-10-26T06:56:03Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/280541pt_BR
dc.description.abstractEssa pesquisa tem como foco as literaturas indígenas produzidas no Brasil na última década, com ênfase nas literaturas dramatúrgicas. Essas literaturas são analisadas partindo da compreensão de seu caráter de ativismo político que confronta o pensamento colonial arraigado na sociedade capitalista ocidental. Primeiramente, o trabalho faz uma revisão das teorias pós coloniais e decoloniais relacionando-as com as práticas literárias e discursivas de escritores e artistas indígenas. Em seguida, a partir de uma seleção de textos teóricos produzidos por autores indígenas e estudiosos não indígenas que pesquisam sobre o tema, é feita uma reflexão sobre o sentido de luta das literaturas indígenas como aliadas dos movimentos de retomadas de territórios ancestrais dos povos originários, relacionando estes movimentos com a preservação da natureza. Como exemplo da relação indissociável dos indígenas e a terra, e de seu fundamento preservacionista, é analisado o texto Yvyrupa – A Terra Uma Só (2022), de Timóteo Werá Popyguá, que apresenta o relato cosmogônico Guarani-Mbya. Na sequência, é apresentada a plataforma TePI, site dedicado a divulgar e reunir a produção teatral indígena do Brasil e da América Latina. Nos dois últimos capítulos, são analisadas duas obras teatrais, Tybyra – Uma Tragédia Brasileira, escrita por Juão Nyn, e Makunaymã – O Mito Através do Tempo, de Taurepang et al. Na primeira, a análise tem como eixos a questão da retomada da língua tupi-guarani como ruído no interior da língua portuguesa e a questão da repressão sexual imposta aos indígenas pelo colonialismo. Na segunda, destaca-se a crítica feita pelos indígenas ao Modernismo em relação a questões como apropriação cultural, o reforço de estereótipos sobre os indígenas e o elogio nacionalista à miscigenação feita por Mario de Andrade em Macunaíma (1928). Finalmente, concluiu-se que as literaturas indígenas trazem um Na segunda, destaca-se a crítica feita pelos indígenas ao Modernismo em relação a questões como apropriação cultural, o reforço de estereótipos sobre os indígenas e o elogio nacionalista à miscigenação feita por Mario de Andrade em Macunaíma (1928). Finalmente, concluiu-se que as literaturas indígenas trazem uma grande contribuição aos sistemas literário e acadêmico brasileiros e, ao mesmo tempo, fazem-nos repensar o modelo da sociedade ocidental capitalista que inaugurou a era do Antropoceno e produziu a crise climática atual.pt_BR
dc.description.abstractThis research focuses on indigenous literature produced in Brazil in the last decade, with an emphasis on dramaturgical literature. These literatures are analyzed based on the understanding of their character of political activism that confronts the colonial thought rooted in Western capitalist society. Firstly, the work reviews post-colonial and decolonial theories, relating them to the literary and discursive practices of indigenous writers and artists. Then, based on a selection of theoretical texts produced by indigenous authors and non-indigenous scholars who research the topic, a reflection is made on the meaning of struggle of indigenous literatures as allies of movements to recover ancestral territories of original peoples, relating these movements to the preservation of nature. As an example of the inseparable relationship between indigenous people and the land, and its preservationist foundation, the text Yvyrupa – a Terra Uma Só (2022), by Timóteo Werá Popyguá, is analyzed, which presents the Guarani Mbya cosmogonic account. Next, the TePI platform is presented, a website dedicated to promoting and bringing together indigenous theatrical production from Brazil and Latin America. In the last two chapters, two theatrical works are analyzed: Tybyra – uma Trgédia Indígena Brasileira, written for Juão Nyn, and Makunaymã - o Mito Através do Tempo, by Taurepang et al. In the first, the analysis focuses on the issue of the resumption of the Tupi Guarani language as noise within the Portuguese language and the issue of sexual repression imposed on indigenous people by colonialism. In the second, the criticism made by indigenous people against Modernism stands out in relation to issues such as the cultural appropriation, the reinforcement of stereotypes about indigenous people and the nationalist praise for miscegenation made by Mario de Andrade in Macunaíma (1928). Finally, it was concluded that indigenous literatures make a great contribution to Brazilian literary and academic systems and, at the same time, make us rethink the model of Western capitalist society that inaugurated the Anthropocene era and produced the current climate crisis.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectIndigenous literatureen
dc.subjectLiteratura indígenapt_BR
dc.subjectIndigenous dramaturgyen
dc.subjectDramaturgiapt_BR
dc.subjectDecolonialidadept_BR
dc.subjectIndigenous retakesen
dc.subjectAntropocenopt_BR
dc.subjectDecolonialen
dc.subjectAntropoceneen
dc.titleLiteraturas indígenas : retomadas materiais e imateriais na era do antropocenopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001213059pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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